sexta-feira, 4 de outubro de 2019

O que seria um Pássaro Raçador?
É complicado e difícil achar o “vêio, o caminho das pedras”. Não é da lógica e não se tem segurança ou certeza de que um pássaro que tem tudo para ser um belíssimo reprodutor consiga transmitir aos filhos uma altíssima qualidade que “de repente” ele possa ter ou não. Quer dizer, um pássaro campeão espetacular pode não passar alguns de seus predicados à descendência. É um autêntico “quebra cabeças”.
Como a criação doméstica, no Brasil, iniciou-se há pouco tempo, teoricamente não temos ainda histórico sobre linhagens de valor referente a pássaros de reconhecidas características nessa ou naquela modalidade conforme o interesse. Pois estamos falando e lidando com o comportamento da ave, pouco se leva em consideração o aspecto físico, embora a sanidade seja uma questão fundamental.
Nessa conjuntura então tem-se que ir à luta (cada um faz a sua parte) e decifrar esse enrosco. Para formar um plantel de pássaros de fibra (puro comportamento). A “Fibra” que falamos é a capacidade de cantar numa roda de todo tamanho à vista de dois concorrentes um de cada lado a vinte centímetros de distância, em variados lugares, no meio de um mundão de gente estranha, e ainda, ter volume, retomada rápida, manter o nível durante 3/4 horas e produzir o suficiente para estar entre os cinco primeiros nos respectivos torneios, não é fácil. Ainda mais, tem que fazer isso tudo e não pode arregar, piar frio ou correr da roda vez mesmo de vez em quando,
 pois, esse não serve para o perfil que traçamos. Predicados de difícil conjugação, puramente genético, transmitido e recebido de seus antecessores.
Lagopas

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Encarte de Canto

Chamamos de encarte de canto ao processo onde tentamos levar um pássaro a abandonar o canto com que foi vetorizado e passar a executar um canto diferente.

Esse processo é largamente empregado na aquisição de filhotes, pois em sua maioria foram vetorizados com um canto diferente do que esperamos que venham a executar em nosso convívio.

Esse processo apresenta pouco sucesso com a sonorização mecânica.

O termo encartar vem do jogo de cartas, em uma referência a sobreposição de umas sobre as outras.
Os Coleiros, como alguns outros pássaros canoros, na época da muda de penas, abandonam suas características territorialistas e passam a conviver em bandos nas áreas com alimentação mais abundante. Nesse tempo buscam integrar-se à comunidade, inclusive executando o canto predominante.

Essa característica é explorada no processo de encarte de canto.

Por exemplo: Um criatório com vários Coleiros cantando o Canto Regional, recebe um pássaro com Canto Tui tui Clássico, ou o inverso. Após a muda de penas o Coleiro com Canto Clássico, muito provavelmente, terá abandonado o seu dialeto e passará a executar o Canto Regional, por entendê-lo o canto da comunidade em que se encontra agora.

Há espécimes com grande facilidade para migrar para outro canto. São os conhecidos cabeça-mole. Há outros, no entanto, chamados de cabeça-dura que apesar da pressão dos demais pássaros continuam fiéis ao dialeto com que foram vetorizados.

Há, ainda, muitos casos de espécimes que apenas incluem ou perdem algumas notas nesse processo e outros que adquirem graves defeitos de canto.
VETORIZAÇÃO DO CANTO

Chamamos de vetorização o primeiro contato do filhote com o canto da espécie. Embora não haja embasamento científico para teoria exagerada de alguns criadores que afirmam que o início do aprendizado se dá com o filhote ainda no ovo, é certo que está ligado aos seus primeiro dias de vida, quando está totalmente receptivo. Também é certo que há uma predisposição genética ao aprendizado do canto, já que criadores que se dedicam à seleção de um plantel voltado para execução perfeita de determinado dialeto obtêm sucesso maior do que os que praticam cruzamentos aleatórios, mantidos procedimentos semelhantes no manejo da vetorização e encarte do canto.

Na natureza, o filho aprende com o pai e irá ensinar seus filhos no futuro. Esse é o meio mais eficiente de vetorização do canto. Na criação em cativeiro a coisa se complica, principalmente pela indisponibilidade de galadores com canto perfeito.

Pássaro mestre de canto

A melhor solução para vetorização do canto em cativeiro é o emprego de mestres de canto. Um pássaro mestre é ainda mais difícil de ser obtido que um galador de canto perfeito. Somente poderá ser mestre o pássaro que, além do canto perfeito, possua características especiais de temperamento. Um mestre nunca pode irritar-se com o canto dos filhotes, mantendo-se impassível na perfeita execução do seu canto, sem variar qualquer nota. Deve ser capaz de cantar com perfeição mesmo com a gaiola encostada a de outro macho. Não pode interromper seu canto para escutar o canto de um possível adversário. Não pode modificar seu canto por influência do pialado das fêmeas. Deve ter um mínimo de três ou quatro anos, tendo saído de todas as mudas de pena sem modificar seu canto. Poucos são os criatórios que possuem Coleiro mestres de canto clássico.

Isolamento Acústico

Pressuposto básico para a correta vetorização do canto. O filhote não pode ouvir o canto de outros pássaros, aí incluídos galadores com falhas no canto e fêmeas solteiras. Há quem afirme que o canto dos sabiás não influencia a vetorização de cantos de bicudos, mas aconselhamos não arriscar. Esse isolamento acústico requer facilidades de estrutura pouco comuns à maioria dos criatórios. São necessários, no mínimo, três ambientes acusticamente isolados. Um para galadores e fêmeas solteiras, um para fêmeas chocando ou alimentando filhotes e outro para treinamento de canto. Melhor seria se os filhotes nascidos fossem transferidos para outro ambiente, ainda juntos com a mãe, mantendo-se na sala de choco apenas as fêmeas chocando, em absoluta tranqüilidade. A presença de mestres de canto ou a sonorização da sala de choco costuma deixar as matrizes nervosas, sempre causando algum prejuízo à incubação.

Havendo disponibilidade do quarto ambiente, o melhor momento para a transferência dos filhotes é o 7º dia após o nascimento. Já teremos passado o evento do anilhamento e a fêmea já terá adquirido o ritmo no tratamento dos filhotes. Será então iniciado o processo de vetorização do canto. É importante destacar que não basta que o ambiente destinado à vetorização do canto seja acusticamente isolado, é importante que ofereça boas condições para a propagação do som. Paredes lisas tendem a refletir o som, causando reflexão (eco) e reverberação (permanência de ondas em um recinto limitado), incutindo distorções na vetorização. Os auto-falantes não devem estar virados diretamente para os pássaros, nem devem ser posicionados na parte superior. O som apresenta tendência a subir. O uso de cortinas ameniza bastante a reverberação.

Obs: Na natureza um pássaro não canta em tempo integral. Essa condição é fundamental no manejo do encarte de cantos. Para reproduzi-la em nossos criatórios é importante a utilização de um temporizador (timer) que regulará automaticamente os períodos em que será veiculado o canto e os intervalos de silencio ou acionamento de outra fonte sonora. O uso de uma fonte sonora alternativa para preenchimento dos intervalos de canto é apoio importante ao isolamento acústico. O som de uma rádio FM é bastante adequado, alternando fala e música, acostuma o pássaro aos sons típicos do convívio humano e evita que ouça cantos indesejados, oriundos do meio externo.

Manejo na vetorização

Os pássaros possuem uma sensibilidade superior a nossa para a percepção dos sons do ambiente. Se estivermos rodando a instrução de canto em um aparelho de som, por melhor qualidade que apresente, e o canto de outro pássaro invadir o isolamento acústico, esse canto roubará a atenção do filhote.

Os primeiros três meses de vida do filhote compreendem o período em que estará mais receptivo à assimilação do dialeto do canto. Após esse período entram em muda (muda de ninho) e ficam até cerca de seis meses meio refratários ao canto. Após os seis meses passam para a fase de maturação sexual, ficam mais territorialistas e se dedicam ao desenvolvimento do canto que possuem vetorizado. Essa fase segue até a próxima muda e é conhecida como fase da lapidação do canto. Passada a primeira muda de pardo, pouco poderá ser feito para corrigir um defeito de canto, embora não seja difícil estragá-lo no convívio com outros pássaros.


Fonte: www.cantoefibra.com.br

domingo, 2 de junho de 2019


Muda de penas. Como fazer e o que fazer?

Olá, vamos falar um pouco sobre muda de penas.

Em primeiro lugar gostaria de surpreender a uns e decepcionar a outros: Muda não é doença!

Então o que é a muda? Trata-se de um processo fisiológico natural e necessário que acontece na vida de todas as aves. Sua ave não está doente! Vou repetir: Muda é um processo fisiológico natural e necessário à manutenção da vida de todas as aves. Simplesmente isso!

Mas o que fazer? Que vitaminas posso usar?

A resposta é: Nada de vitaminas e nada de remédios. Nesses casos as vitaminas servem como uma bomba que pode fazer a ave adoecer, pode causar atraso no processo de muda, repasse de muda e no pior dos casos, morte. E remédio é dado a quem está doente. Então vamos tentar entender que jamais devemos fazer uso de medicamentos sem as reais comprovações médicas de que eles são necessários. "A diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata, é a dosagem!"

A muda deixa a ave em um estado letárgico. Quanto menos ela se estressar ou se desgastar, melhor para o processo. O mais indicado ao perceber que a ave está iniciando a muda é deixá-la quieta. De preferência encapada como proteção à golpes de ar. Evite que essa ave troque cantos, não leve para a rua, mexa na gaiola o mínimo possível. Esqueça dela e deixe-a em paz.

Mantenha boa higienização, um bom Grit Mineral e água (Filtrada) e por favor, (IMPORTANTE!!!) mantenha água de banho à vontade! A ave necessita se limpar, ela também se higieniza e faz manutenção da sua plumagem. Banho não atrapalha e não faz mal, Ok!? A alimentação deve ser fortalecida com atenção às proteínas (Proteína é o principal nutriente para a reposição mais rápida e eficaz das penas e plumagens) desde já adianto que se o proprietário já alimenta essa ave com ração extrusada e farinhada de boa qualidade, não há necessidade de cuidados especiais, porque esse perfil alimentar já está munido de todas as necessidades nutricionais. São alimentos muito completos.

E se não forneço ração extrusada?
Siga com sua alimentação preferida mas ofereça alguma farinhada que contenha ovos e ofereça também tenébrios (Moderadamente).

Relembrando: Foco nas proteínas. Mas e quanto à administrar suplementos à base de Ferro? É aceitável apenas no início da muda pois o Ferro realmente ajuda no gatilho do processo. Não use suplemento de Ferro do meio para o fim da muda sob pena de forçar a ave a fazer repasse ou repetir muda. E isso não é bom.

Entenda outra coisa, não se deve dar remédios ou vitaminas quando essa ave estiver saindo de muda. Ela volta naturalmente à sua forma.
Não force saídas e passeios. Não force canto. Respeite o tempo do animal. Um verdadeiro amante de pássaros sabe muito bem o tamanho da importância disso!

Então... Achou complicado? Pois é, mas tem gente que complica e acha que você também tem que se complicar...

Até a próxima...
Grande abraço a todos!

domingo, 19 de maio de 2019

Regulamento do torneio de coleiro de fibra

 REGULAMENTO DOS TORNEIOS DE FIBRA DE COLEIRO
Campeonato Nacional 2018 1 - DA FINALIDADE
1.1 - O presente Regulamento tem por finalidade estabelecer as normas e a rotina dos Torneios de Fibra de Coleiro (Sporophilacaerulenses e S. nigricollis).
1.2 - As normas e as rotinas deste Regulamento serão aplicadas a todos os torneios no âmbito nacional, promovidos pelas entidades pertencentes ao Sistema Confederativo, com o objetivo de unificar e padronizar todas as normas e regras.
1.2.1 - As nomenclaturas de cargos contidos neste regulamento relativos ás etapas válidas para o Campeonato Nacional, serão equivalentes aos cargos dos Clubes/Federações quando aplicadas ás provas específicas (etapas de torneios regionais e estaduais).
1.3 - O descrito no Manual de Bem-Estar Animal apensado a este Regulamento terá que ser observado integralmente por ocasião de realização do evento.
1.4 - Coincidindo etapas dos torneios Regionais e Estaduais com etapas do Campeonato Nacional COBRAP, os pontos obtidos pelos pássaros participantes nas etapas do Campeonato Nacional COBRAP serão válidos e computados para os Campeonatos Regionais e Estaduais; conforme aprovação do Conselho Confederativo da COBRAP.
2 - DA PREPARAÇÃO
2.1 - Dos Locais - Os eventos só poderão ser realizados em recintos cobertos, protegidos do sol, da chuva e do vento, com piso sólido e regular, em ambiente claro, arejado e seguro.
2.2 - Do Ambiente - Toda entidade que não tiver sua sede, deverá indicar o local onde se realizará o evento, pagando as taxas devidas, mantendo os sanitários permanentemente limpos e com todo o material necessário, separados os masculinos
     
 dos femininos, serviço condizente e adequado de bar e lanches aos expositores, equipe de segurança onde houver estacionamento próprio ou externo e equipe de atendimento e recepção aos visitantes e demais criadores.
2.3 - Do Horário - Os Torneios válidos como etapa do Campeonato Nacional serão iniciados às 08:00 h, horário de Brasília - DF, com os pássaros nas estacas. O local de realização das provas de fibra deverá estar aberto aos expositores a partir das 06:00 h.
2.3.1 - Fica facultado para as entidades pertencentes ao Sistema Confederativo iniciar suas provas específicas (etapas de torneios regionais e estaduais), às 08:30 h, horário de Brasília - DF, com os pássaros nas estacas.
2.4 - Da Inscrição - A inscrição deverá ser feita eletronicamente pelo portal pássaros.org.br. Na impossibilidade de fazê-la por falha técnica no sistema, muito, excepcionalmente, pode-se fazê-la na véspera do torneio, (sempre com sorteio das estacas) conforme horário previamente estabelecido e acordado entre o Presidente da entidade promotora e a Diretoria da COBRAP, todavia ela só poderá se estender até 30 minutos antes do início da prova (ou seja, até às 07:30 h).
2.4.1 - A inscrição será feita mediante as respectivas exigências dos órgãos Ambientais e dos Organizadores (COBRAP, Federação, Clube), exemplo: relação atualizada dos pássaros, etiqueta/crachá de identificação do pássaro na gaiola constando (nome do pássaro, no da anilha, inscrição CTF no IBAMA, nome completo, a localidade).
2.4.2 - É obrigatório relacionar todos os pássaros participantes, inclusive se houver fêmeas acompanhantes, todos deverão obedecer rigorosamente aos pré- requisitos legais em vigência.
2.4.3 - A entidade promotora do evento deverá adotar os seguintes procedimentos: conferência da cartela, checagem do pagamento do boleto bancário, e se for o caso efetuar o recebimento manual do valor devido.
     2.4.4 - Ao fazer a inscrição eletrônica serão adotados todos os procedimentos para que o pássaro participe da prova, ficando o expositor responsável pelo respectivo pagamento antes da realização do torneio, se por alguma eventualidade isto não ocorrer, o expositor terá dois dias úteis a partir da data de realização do evento para quitar o
 débito, independentemente de ter comparecido ou não, acrescido dos encargos e custas devidas para não sofrer sanções.
2.4.5 - Caso algum expositor não quite o eventual débito de suas inscrições, ficará bloqueado no portal passaros.org.br, e automaticamente suspenso para os torneios subsequentes e seu nome bem como os pássaros inscritos ficarão bloqueados até que situação seja resolvida.
   
  2.4.6 - Se houver reincidência o respectivo expositor e seus pássaros cadastrados ficarão suspensos automaticamente por toda a temporada.
2.5 - Das Cartelas - Serão emitidas eletronicamente pelo portal pássaros.org.br. Excepcionalmente em virtude de impossibilidade no sistema, a venda poderá ser manual, na véspera do Torneio, pela entidade promotora do evento, inicialmente sem numeração.
2.5.1 - A venda deverá ser efetuada em um único lote levando em consideração a capacidade total de alocação das estacas no local do evento.
2.5.2 - Obrigatoriamente o expositor deverá preencher corretamente todos os campos da cartela conforme item 2.6, concluído o preenchimento, deverá obter os vistos do Diretor COBRAP e da entidade promotora, após a conclusão destes procedimentos, estará habilitado a obter por sorteio a numeração da estaca.
2.5.3 - O sorteio deverá ser feito por sorteador eletrônico ou aplicativo.
2.5.4 - Não é admitido a troca de cartela, mesmo para os casos em que o expositor tenha tirado números em sequência, referente a outros pássaros de sua propriedade. Para este caso o expositor deverá colocar os pássaros nas estacas até o horário previsto no item 2.3 e informar ao chefe de roda para adoção dos procedimentos previstos no item 5.2.4.
2.6 - Do Preenchimento da Cartela - A cartela será preenchida automaticamente pelo portal pássaros.org.br durante o processo de inscrição. No caso de ser preenchida manualmente pelo proprietário do pássaro, deverá constar, de forma legível, o nome completo do proprietário, a entidade que estiver filiado, a cidade onde reside, o nome (apelido) do pássaro, número da anilha e demais caracteres nela constantes.
2.6.1 - No caso de ocorrência de cartela preenchida de forma ilegível ou incompleta, a mesma não poderá ser sorteada. Compete a quem estiver sorteando a respectiva numeração exigir o completo e correto preenchimento. Caso não tenha sido detectada a irregularidade no ato do sorteio e durante o evento seja constatado, o pássaro poderá ser desclassificado. Neste caso, não haverá restituição do valor pago.
2.7 - Pássaro de outrem - A inscrição deverá ser feita pelo proprietário via sistema sendo que no momento do torneio, deverá ser apresentada autorização por escrito e a licença de transporte do IBAMA (devidamente quitada, se for o caso) em nome do apresentador que deverá estar munido de documento de identidade com foto, além da relação oficial de passeriformes em nome do proprietário, bem como da carteira quitada do Clube e da Federação do proprietário do pássaro, quando for o caso.
       
 2.7.1 - Caso algum expositor regular apresente pássaro de outrem que esteja em situação irregular (impossibilitado de expor seus pássaros) com o intuito de burlar as normas deste regulamento, os envolvidos serão suspensos por dois anos.
2.8 - Das Estacas - As estacas deverão ter altura mínima de 1,40m e máxima de 1,60m do piso, contendo em seu topo gancho onde serão fixadas as gaiolas, além de possuir um pequeno gancho a 0,50m do piso onde serão colocadas as fichas/cartelas de identificação.
2.8.1 - As estacas deverão proporcionar segurança para condicionamento da gaiola, tanto para fixação (não permitir que a gaiola rode/gire) quanto no equilíbrio.
2.9 - Da Disposição das Estacas - Serão dispostas com a face da haste de fixação das gaiolas, voltada para fora da roda, em círculo/quadrado ou retângulo com os cantos arredondados com espaçamento entre as hastes centrais das estacas de aproximadamente 75 cm para proporcionar uma distância de 20 cm entre as gaiolas.
2.9.1 - Na arrumação da roda, deverá obedecer o critério acima para que seja mantida a distância de 20 cm entre uma gaiola e outra.
2.9.2 - As estacas obrigatoriamente deverão ser numeradas em sequência numérica, sempre no sentido horário, obedecendo os critérios dispostos no item 2.9.3.
2.9.3 - Para numerar as estacas, obrigatoriamente, deverá ser efetuado sorteio com a participação de um representante do Clube promotor, de um Diretor da COBRAP e um expositor, obedecendo o seguinte critério:
a) Numerar provisoriamente os quatro cantos da roda (1 – 2 – 3 – 4), após identificação dos cantos, realizar sorteio para definição de qual o canto que iniciará a numeração das estacas.
b) A cartela do menor número sorteado nas inscrições (01 ou subsequente) deverá ser colocada na estaca definida pelo sorteio acima, sempre na roda externa.
c) Caso exista uma ou mais rodas internas a sequência de numerações obedecerá o mesmo critério de alinhamento da posição sorteada da roda externa.
2.9.4 - A qualquer momento, em especial antes das marcações, caso haja ameaça de sol, chuva ou corrente de vento diretamente sob os pássaros devem ser tomadas medidas para protegê-los do incômodo, inclusive mudar a forma do desenho da roda.
2.10 - Das Rodas - Não havendo espaço suficiente para formação de uma roda única, serão formadas rodas internas ou uma única linha dentro da roda.
     
 2.10.1 - O clube promotor do evento deverá, caso possível, providenciar a delimitação das rodas por fora, com cordas ou correntes de plástico, numa distância de dois metros, garantindo assim uma distância mínima entre a roda e pessoas presentes no recinto.
2.10.2 - A organização das rodas será atribuição do chefe de roda e sua equipe, sendo os procedimentos devidos descritos no item 5.2 e seus parágrafos.
2.10.3 - A supervisão dos trabalhos ficarão a cargo do Diretor Geral do Clube Promotor conjuntamente com o Diretor da COBRAP.
2.11 - Das Gaiolas - As gaiolas serão do tipo padrão estabelecido a seguir, entendido que a altura da copa (parte mais alta) de qualquer gaiola, ao ser colocada na estaca deverá ficar no mesmo nível ou inferior das copas das demais gaiolas.
2.11.1 - As gaiolas não podem ser descompostas, sem fundo e ter menos de três poleiros, considerados os assentos laterais. É proibido o uso de qualquer artifício que altere o tamanho interno da gaiola.
2.11.2 - É proibido o uso de quaisquer artifícios que reduzam o espaço interno da gaiola. Exemplo: grade elevada, telas, linhas, etc.
2.11.3 - Para os casos previstos no item anterior o expositor terá um prazo de 10 minutos, a contar do momento em que lhe for comunicada a decisão para regularizar a situação, isto na primeira ocorrência com determinado proprietário, na segunda vez terá sua ave imediatamente eliminada.
2.12 - Do Padrão das Gaiolas - As gaiolas serão padronizadas, admitindo-se pequenas variações até que se consiga com o passar do tempo um parâmetro definitivo e terão as seguintes medidas e formas:
       Pássaro
 Forma
 Comprimento (cm)
    Altura (cm)
    Largura (cm)
    Coleiro
      Carioca
  34,0 40,0
     25,5 a 36,0
       15,0 a 20,0
   2.12.1 - No caso de algum expositor colocar seu pássaro na roda em gaiola fora do padrão (ou muito maior ou muito menor), ele terá um prazo de 10 minutos, a contar do momento em que lhe for comunicada a decisão para regularizar a situação, isto na primeira ocorrência com determinado proprietário, na segunda vez terá sua ave imediatamente eliminada.
 
 2.13 - Banheira - Somente será permitido o uso de uma banheira, mesmo que vazia. Cumprindo as condicionantes do item 8.20.
2.14 - Altura do Cocho - Não poderá haver na gaiola nenhum objeto que bloqueie a visão dos pássaros em tamanho superior a 10 cm e nem poderão se situar, a sua parte superior, acima de 55% do fundo da gaiola, ficando, assim, limitada a altura dos cochos, porta cochos, porta bebedouros, etc. ou qualquer outro objeto que dificulte a visão entre os pássaros, diferentes das medidas aqui previstas.
2.15 - Poleiros - Para que o pássaro possa se movimentar com as asas, o número máximo de poleiros nas gaiolas inclusive as maritacas, serão de sete, contando os espelhos, assentos de cocho e/ou bebedouro que estiverem na testeira da gaiola, bem como o poleiro transversal.
2.15.1 - O poleiro transversal deverá ficar na parte inferior da gaiola, sempre deslocado para a parte frontal ou para a parte oposta. Não é permitido instalar o poleiro transversal no eixo central da gaiola.
2.15.2 - Será permitido o uso de maritaca transversal na parte superior ou inferior desde que não possua o poleiro transversal descrito no item anterior.
2.16 - Fêmeas - É permitido a entrada e permanência das fêmeas acompanhantes somente encapadas no recinto da roda até expirar horário de colocação dos pássaros nas estacas.
2.16.1 - O clube promotor deverá designar um local para a colocação das fêmeas que poderá ser supervisionado por um fiscal. Importante ressaltar que a COBRAP, Federação e Clube Promotor não terão nenhuma responsabilidade no caso de furto ou acidente ocorrido com qualquer pássaro levado aos recintos dos torneios.
2.16.2 - Após o encerramento do horário de colocação dos pássaros nas estacas é terminantemente proibido a permanência de fêmeas no ambiente da roda, encapadas ou não. Este procedimento é necessário para evitar que gaiolas possam ser avistadas pelos pássaros em concurso.
2.17 - Da Colocação dos Pássaros nas Estacas - A partir do momento que o macho for desencapado e colocado na estaca, é expressamente proibido deixar a capa da gaiola da fêmea aberta, para que seu acompanhante e os outros participantes a vejam.
2.17.1 - É proibido colocar gaiolas encapadas ou não, no pé da estaca para aguardar o horário de colocação dos pássaros nas estacas, devendo sempre ser mantida uma distância mínima de dois metros, desde que o local do torneio possua espaço suficiente.
       
 2.17.2 - É expressamente proibido a entrada e permanência dentro da roda com gaiolas encapadas para aguardar o horário de colocação dos pássaros nas estacas, mesmo para os casos em que o posicionamento da estaca do pássaro seja roda interna.
3 - DOS PARTICIPANTES E DOS PRÉ-REQUISITOS
3.1 - Pássaros documentados - Só poderão concorrer pássaros com anilhas fechadas, inviolados, não adulterados, ou bitola compatível com o tarso da ave, conforme exigências dos Órgãos Ambientais Competentes.
3.1.1 - É proibida a permanência de pássaro não inscrito no torneio, na área delimitada para circulação dos visitantes que estiver demarcada sob controle da organização.
3.1.2 - No local ou recinto destinado à realização de prova, apenas poderão estar presentes pássaros devidamente inscritos na respectiva modalidade que ali se realizará, e seus acompanhantes.
3.1.3 - Conferência de anilhas - Poderão ser conferidas visualmente as anilhas de todos os pássaros participantes ou de número menor mediante sorteio (amostragem), cabendo esta decisão ao Presidente da entidade promotora em conjunto com o Chefe de Roda.
3.1.4 - Caso haja efetiva necessidade de conferência de uma determinada anilha de pássaro inscrito no torneio, por suspeita visual de violação ou adulteração, a verificação será feita com a aprovação do Presidente da entidade promotora. Constatado a fraude, o pássaro não poderá participar do evento.
3.2 - Expositores - Os proprietários dos pássaros participantes deverão apresentar documento que comprove ser associados de entidade integrante do Sistema Confederativo.
3.2.1 - Somente com autorização do Clube promotor do evento que criadores comerciais de passeriformes poderão expor à venda, no local dos eventos, o produto de sua respectiva criação acompanhados de respectiva nota fiscal original de saída ou trânsito. Neste caso também será exigida a carteira de sócio do respectivo criador comercial às entidades acima.
 2.18 - Médico Veterinário - Obrigatória a presença de um médico veterinário até o final do evento. A entidade promotora deverá manter um livro de registro a ser preenchido por este profissional relatando eventuais ocorrências de caráter sanitário para posteriores consultas, se for o caso.
     
 3.3 - Responsabilidades do Clube Promotor - Cabe ao Clube promotor do evento a responsabilidade do cumprimento de todas exigências Legais vigentes. Dever de zelar pelo fiel cumprimento das normas, estar em situação regular perante os Órgãos Governamentais, ficando o evento administrativamente sob sua total responsabilidade.
3.3.1 - O Clube Promotor deverá manter todas as autorizações devidas no local visível e à disposição dos órgãos competentes.
3.3.2 - Os organizadores deverão demarcar os recintos para as provas e a área de circulação de seu entorno que estará sob sua responsabilidade e controle. A demarcação de recintos e áreas de que se trata poderá ser feita mediante aproveitamento de grades, muros ou construções existentes nos locais, bem como pela instalação de tapumes e cercas.
3.4 - Pássaros Híbridos - Não será permitida a participação de pássaros híbridos (cruzamento entre espécies diferentes).
3.5 - Pássaros Mestiços - Será permitida a participação de mestiços (cruzamento entre subespécies), desde que não haja diferenças visíveis do fenótipo característico.
3.6 - Idade dos Pássaros - Só poderão concorrer aos torneios oficiais de pássaros adultos, pássaros virados com sua cor de penas definitiva.
3.7 - Pássaros cegos - Pássaro cego dos dois olhos, isto é, aquele em que há clara evidência de que não enxerga o vizinho, não poderá ser inscrito de forma alguma. No entanto, aquele cego de um só olho e que comprovadamente pode avistar seus vizinhos poderá ser inscrito.
3.8 - Em caso de dúvida sobre a inscrição de pássaros que infrinjam os itens acima, será decidida por uma comissão assim composta: os dois Chefe de Roda, Coordenador de área da COBRAP, e no caso de algum impasse do Presidente da Entidade Promotora e do mais alto dirigente da COBRAP que estiver presente.
4 - DA ADMINISTRAÇÃO DO TORNEIO E DO PESSOAL RESPONSÁVEL
4.1 - O Chefe de Roda será definido conjuntamente pelas Diretorias da COBRAP e da entidade promotora do evento. Sempre será definido um Chefe de Roda para cada modalidade.
       
 4.1.1 - O Chefe de Roda deverá possuir experiência comprovada para exercer a função, terá autonomia para fazer cumprir o regulamento. Sendo que a supervisão dos trabalhos ficarão a cargo do Diretor Geral de Roda do Clube promotor do evento em conjunto com a Diretoria da COBRAP.
4.1.2 - O Chefe de Roda que tiver pássaros de sua propriedade participando da prova, deverá cumprir rigorosamente o disposto no item 5.2.25.
4.2 - Serão escolhidos pelo Diretor Geral de Roda do Clube promotor do evento e pelo chefe de roda de cada modalidade os auxiliares e a equipe de fiscais.
4.2.1 - Os auxiliares/fiscais escolhidos deverão ter probidade, competência e conhecimento das espécies em disputa, para haver imparcialidade e transparência no torneio.
4.2.2 - Os auxiliares/fiscais que tiverem pássaros de sua propriedade participando da prova, deverá cumprir rigorosamente o disposto no item 6.13.
4.3 - Toda a equipe encarregada de gerenciar a roda deverá portar crachá de identificação de sua função: Diretor, Chefe de Roda, Fiscal, Auxiliares, etc. Somente a equipe encarregada poderá permanecer no interior da roda, bem como mexer nas estacas.
4.4 - Os marcadores, mesmo quando recrutados entre os expositores, deverão portar crachá de identificação da função exercida naquele momento. Caberá aos responsáveis pela roda o gerenciamento desses crachás, quando da alteração do grupo de marcadores entre uma marcação e outra, bem como no final da prova.
5 - DAS ATRIBUIÇÕES
5.1 - Incumbe ao Presidente da Entidade Promotora e seus Diretores:
5.1.1 - Providenciar para que todos os itens deste Regulamento sejam respeitados e cumpridos.
5.1.2 - Providenciar para que todos os envolvidos na administração do torneio tenham à disposição todo o material necessário ao bom andamento do evento.
5.1.3 - Supervisionar de maneira geral para o bom andamento de todo o torneio, arbitrando quando o caso exigir, junto com a Diretoria da COBRAP.
 
 5.1.4 - Atender a imprensa ou designar seu representante para a concessão de entrevistas e informações solicitadas.
5.1.5 - Acompanhar e assistir as autoridades que porventura visitem o torneio.
5.1.6 - Fazer parte da comissão apuradora ou designar seu representante.
5.1.7 - Anunciar o resultado do torneio, convidando para participar à autoridade da respectiva Federação e da COBRAP procedendo à entrega dos troféus
5.1.8 - A critério do Presidente do Clube promotor e da Diretoria da COBRAP poderá ser entregue antecipadamente, a premiação que o pássaro e seu possuidor fizerem jus.
5.1.9 - Comunicar oficialmente, através de A.R., aos Órgãos Ambientais Competentes e a Polícia Ambiental, em suas sedes mais próximas, com 15 (quinze) dias de antecedência da realização do torneio, para que compareçam e fiscalizem os procedimentos porventura irregulares que possam ocorrer, para eximir-se da respectiva responsabilidade.
5.1.10 - É obrigatória a afixação de uma cópia deste Regulamento em lugar visível e de fácil acesso, para que todos dele conheçam e não venham alegar ignorância, bem como o Manual de Bem-Estar Animal apenso.
5.2 - Incumbe ao Chefe de Roda e seu Auxiliar:
5.2.1 - Cumprir e fazer cumprir as normas deste Regulamento, observando atentamente o desenrolar da prova, usando sempre o melhor critério, para que impere a isenção de ânimo e a justiça.
5.2.2 - Processar a retirada de pássaro que não esteja de acordo com o presente Regulamento, em especial, no que se refere a pássaros que não detenham fenótipo para a respectiva espécie em disputa.
5.2.3 - Iniciar o processo de organização da roda, quando expirar o horário de colocação dos pássaros nas estacas.
5.2.4 - Identificar os casos que o participante tenha pássaros de sua propriedade, um ao lado do outro, para adoção dos procedimentos abaixo que também deverão ser adotados no decorrer da prova:
a) Estaregraseaplicaexclusivamenteaoscasosqueoparticipantetenhapássaros de sua propriedade, um ao lado do outro.
 do último para
 o primeiro classificado ou vice-versa, ficando a critério do Presidente do Clube.
 
 b) Para os remanejamentos necessários, deverá sempre levar em consideração o centro da roda.
c) Os deslocamentos deverão ser efetuados sempre no sentido horário.
d) O pássaro que estiver a direita da dupla, deverá sempre ser deslocado cinco
estacas adiante.
e) Para os casos que os deslocamentos gerarem novas duplas de mesma
propriedade, deverá ser repetido os procedimentos anteriores.
f) Até o término da roda, os pássaros do mesmo expositor devem estar com pelo
menos cinco estacas entre eles.
5.2.5 - O procedimento para organizar o fechamento da roda, após o
encerramento do tempo limite para a colocação dos pássaros nas estacas, deverá ser iniciado pela estaca de menor número, em sentido horário (numérico), devendo ser adotado este mesmo procedimento quando do fechamento da roda após a eliminatória, organização para a final.
5.2.6 - Caso o distanciamento entre as gaiolas não esteja em conformidade com o regulamento, proceder o ajuste necessário, iniciando conforme previsto no item 5.2.5.
5.2.7 - Sempre que forem duas ou mais rodas, os espaços das rodas de fora obrigatoriamente serão preenchidos com o deslocamento das estacas da roda de dentro, obedecendo a sequência numérica. Exemplo: A estaca de número menor da roda interna será a primeira estaca a ir para roda externa.
5.2.8 - Quando houver muitas vagas na roda de fora, deverá eliminar essas vagas juntando as estacas, sempre obedecendo à sequência numérica para formar um só espaço, e este será preenchido conforme item 5.2.7.
5.2.9 - Havendo pouquíssimas vagas na roda de fora, estas serão preenchidas, pegando a menor numeração da roda de dentro, preenchendo as vagas da roda de fora, sempre obedecendo à sequência de numérica (o menor número da roda de dentro preencherá a vaga de menor número da roda de fora).
5.2.10 - O chefe de roda e ou seus auxiliares deverão evitar em todos os momentos até o final da prova situação isolamento. Se algum pássaro ficar aberto sozinho, tanto do lado direito como do lado esquerdo, neste caso encostar esta gaiola para o lado esquerdo (levando em consideração o centro da roda).
5.2.11 - Já concluída a preparação da marcação classificatória ou da marcação final, se vagar espaço (sair algum pássaro) não poderá fechar o espaço existente.
a) Considera-se concluída a preparação a identificação dos pássaros que participarão da bateria.
b) A identificação acima refere-se a colocação das numerações dos marcadores eletrônicos sem fio ou colocação das manoplas nos pés das estacas.
 
 c) O único caso permitido para fechamento do espaço existente, será quando tiver uma antecedência mínima de 15 minutos para o horário previsto para primeira bateria da classificatória e primeira bateria da final.
5.2.12 - Efetuar a substituição de algum membro do corpo de marcadores, se necessário.
5.2.13 - Identificar os marcadores de modo que nenhum pássaro fique sem ser marcado.
5.2.14 - Manter dois marcadores de reserva.
5.2.15 - Anunciar de viva voz o horário expirado para colocação dos pássaros nas estacas.
5.2.16 - Dar, de viva voz, o início e o término das marcações de cada bateria, controlando o tempo rigorosamente.
5.2.17 - Anunciar de viva voz o término da prova, para que seja permitida retirada dos pássaros das estacas pelo proprietários. A inobservância deste procedimento acarretará a desclassificação do pássaro.
5.2.18 - Organizar a roda com o máximo zelo e cuidado, dispondo as estacas com habilidade e rapidez, evitando sempre espantar os pássaros.
a) Éproibidocarregarduasestacascomgaiolasdeumasóvez,visandonãoincorrer em risco de acidentes.
b) Não colocar as mãos na frente dos poleiros do pássaro, bem como na parte superior gaiola.
c) Sempre firmar a gaiola pela base inferior.
d) Asestacascomgaiolasdevemsercarregadassemprepelapartedetrás,podendo
haver exceção no momento do fechamento da última estaca com gaiola da roda.
5.2.19 - Fiscalizar o modelo e o tamanho de cada gaiola, não admitindo aquelas
que fujam aos padrões estabelecidos neste regulamento, ajustando sempre a altura das copas das gaiolas que terão que ficar no mesmo nível de altura do chão;
5.2.20 - Com educação e respeito providenciar a retirada do ambiente da roda:
a) Pássaros já eliminados ou desclassificados.
b) Gaiolas vazias ou transportes.
5.2.21 - Cuidar para que seja respeitada rigorosamente a mesma disposição das
gaiolas do início do torneio, mantendo-se a mesma distância de 20 cm, após a retirada de gaiolas de pássaros eliminados ou desclassificados.
 
 5.2.22 - Levar ao Diretor da COBRAP ou Clube promotor todos os fatos relevantes e que tenham ou possam vir a ter alguma influência negativa para o bom desempenho do torneio.
a) Nenhum pássaro poderá ser retirado da roda sem a autorização prévia do Chefe de Roda, sob pena de desclassificação de todos os demais pássaros deste expositor, se houver.
b) Dos pássaros classificados para a final, por algum motivo, um ou mais forem desclassificados/eliminados ou retirados da roda por seu proprietário ou preposto, seu lugar não será substituído. Exemplo: Roda que classificam 60 - se um for desclassificado/eliminado ou retirado por seu proprietário, à roda fechará com 59 pássaros, e assim sucessivamente.
5.2.23 - Eliminar e retirar da roda qualquer pássaro que estiver “piando frio” ou
“chamando fêmea” ou ”filhotando” por dez vezes consecutivas, sem cantar em seguida.
a) Se no momento da organização ou fechamento da roda, ocorrer mudanças das estacas de lugar, e o pássaro vier a piar frio, não providenciar de imediato a retirada deste pássaro da roda, aguardar primeiramente 5 (cinco) minutos para ver se ele recompõem-se.
5.2.24 - Analisar as reclamações efetuadas por proprietários que no momento da marcação, adotando as providencias necessárias.
5.2.25 - O chefe de roda deixará temporariamente o cargo atribuído, quando pássaro de sua propriedade estiver sendo marcado, transmitindo a outro provisoriamente incumbência de suas atribuições.
6 - INCUMBE AOS FISCAIS
6.1 - Cumprir as determinações do Diretor da COBRAP, Clube Promotor e do Chefe de Roda.
6.2 - Manter constante e severa vigilância sobre os marcadores, cuidando para que seja marcado exatamente aquilo que o pássaro cantar.
6.2.1 - Sendo marcação manual na cartela, dar visto a cada linha preenchida.
6.3 - Avaliar a probidade e conhecimento dos marcadores e propor a substituição, se necessário.
 
 6.4 - Fazer com que seja mantida distância obrigatória de dois metros do círculo da roda, para garantir uma distância mínima de expositores e público em geral.
6.4.1 - Preferencialmente para a marcação final, o clube promotor do evento deverá providenciar a delimitação das rodas por fora, com cordas ou correntes de plástico, numa distância mínima de dois metros.
6.5 - Encaminhar ao Chefe da Roda as reclamações efetuadas por proprietários que no momento da marcação, sentirem-se prejudicados por marcadores, levando em conta o respeito que todos merecem.
6.6 - Zelar pelo cumprimento deste regulamento e em caso de observância de desrespeito ao mesmo, comunicar ao Chefe de Roda ou Diretor de Roda do Clube promotor ou ao Diretor da COBRAP, para adoção das providências devidas.
6.7 - Comunicar ao Chefe de Roda, a existência de pássaros que estejam piando “frio”, ou “chamando fêmea” ou “filhotando”.
6.8 - Não permitir que nenhum pássaro fique sem alimento e/ou água.
6.8.1 - Deverá ter obrigatoriamente, em seus comedouros, ração granulada extruzada/peletizada ou papas úmidas, ou sementes e um só pedaço de fruta ou legume, conforme item 9.10.
6.9 - A ação dos fiscais será sempre auxiliar e verificar se os marcadores estão marcando corretamente os pássaros.
6.10 - Não permitir que o pássaro seja marcado pelo proprietário ou seu preposto.
6.11 - Os fiscais não poderão alterar a quantidade de canto na cartela. No caso de suspeita/denúncia de alguma irregularidade deverão comunicar o fato imediatamente ao Chefe de Roda, para que, se confirmada a suspeita/denúncia, corrigir.
a) Em hipótese alguma poderá alterar o descrito na cartela.
b) Na transcrição dos cantos registrados na máquina para a cartela, faze-lo na
presença e acompanhamento de outro fiscal/auxiliar, este será o tempo válido
para registro.
c) Somente será válido os cantos registrados pelo marcador oficialmente designado
pelo chefe de roda.
d) De forma alguma permitir dupla marcação oficial do mesmo pássaro.
 
 e) Não será admitida interferência externa ou indução do marcador oficial a erro.
f) Para fins de classificação não será considerada qualquer alteração feita na cartela
que não seja eventual erro de transcrição.
6.12 - Nenhum fiscal ou chefe de roda poderá tocar na cartela/manopla/máquina de seu próprio pássaro:
a) Não é permitido que o fiscal ou chefe de roda transcreva o tempo cantado de seu próprio pássaro.
b) Não poderá portar a cartela/manopla/máquina, mesmo que, por algum motivo houver necessidade de troca de marcadores.
6.13 - O fiscal deixará temporariamente o cargo atribuído, quando pássaro de sua propriedade estiver sendo marcado, transmitindo a outro provisoriamente incumbência de suas atribuições.
6.14 - Na marcação manual (por canto), compete aos fiscais a anulação do restante da cartela não marcada, caso não tenha sido feita pelo último marcador do pássaro.
7 - DO CANTO E SUA CONCEITUAÇÃO
7.1 - O canto ou cantada é o conjunto de notas melódicas moduladas pelo pássaro, caracterizando uma frase musical. A frase musical é sempre reproduzida pelo pássaro em sua manifestação sonora. Em regra geral, o canto se inicia com um som (nota) agudo e termina com notas mais graves.
7.2 - A repetição é a sequência do conjunto melódico modulado (frase musical) emitido mais de uma vez, sem que o pássaro pare de cantar. Não se considerarão as repetições, sendo marcado somente um (01) pulso/canto cada vez que o pássaro cantar sem levar em conta o tamanho e a composição da frase.
7.3 - O canto será computado nas fichas ou cartelas, por unidade, tantas vezes quantas forem emitidas a frase musical.
7.4 - Serão considerados os casos de pássaros que emitem um ou mais tipos de cantos (mistura de dialetos), mesmo o dialeto diferente e que não seja original da espécie, sendo considerado uma nota.
 
 7.5 - Só valerão os cantos dados pelo pássaro dentro do limite de tempo, isto é, deve o fiscal ficar atento para que não seja marcado canto após o tempo regulamentar.
8 - DA CLASSIFICATÓRIA e FINAL
8.1 - Para agilizar os trabalhos devem ser adotados procedimentos que visem propiciar condições para que as marcações sejam iniciadas, primeira marcação iniciará às 10:00 h e a segunda marcação (final) iniciar às 11:20h.
Obs.: Roda acima de 101 pássaros, para agilizar os trabalhos poder-se-á iniciar a primeira marcação as 09:30hrs.
8.2 - No caso da entidade promotora não disponibilizar os marcadores que é de sua responsabilidade, os proprietários dos pássaros participantes serão obrigados a marcar ou indicar os marcadores, caso contrário, terá seu pássaro desclassificado. Cabendo ao chefe de roda a escolha entre um dos procedimentos abaixo relacionados:
8.2.1 - Designação
a) Ascartelasdospássarosdaprimeirabateriaserãocolocadasnospésdasestacas da segunda bateria e assim, sucessivamente.
b) Acadabateriaosproprietáriosdospássarosqueestãocomascartelasnopéda estaca (bateria seguinte) serão obrigados a marcar ou arrumar marcador para marcar o da cartela a qual fora colocada no pé da estaca de sua responsabilidade. Exemplo de bateria: sendo de 01 a 20 - a cartela de No 01 será colocada na estaca 21, a No02 será colocada na estaca 22, a cartela de No 20 será colocada na estaca 40.
8.2.2 - Sorteio
a) O chefe de roda deverá distribuir os números de marcação através de sorteio, para que não haja qualquer tipo de direcionamento que possa prejudicar a necessária isenção à marcação.
b) Osorteiodeveráserfeitocomcartõesnumerados(correspondenteaospássaros a serem marcados).
c) O chefe de roda com a posse de cartões com a face numerada para baixo, deverá exibir ao marcador, para escolha. O número sorteado corresponderá ao do equipamento que estiver na estaca do pássaro a ser marcado.
 
 d) Os marcadores não poderão em hipótese alguma trocar os números sorteados e deverão ser prévia e claramente avisados pelo chefe de roda a respeito.
8.3 - Poderá o chefe de roda em decisão a ser tomada de forma conjunta com o Diretor de fibra da COBRAP, nas últimas 3 (três) etapas do Campeonato Nacional, indicarem marcadores específicos para os pássaros que estiverem ocupando os 5 (cinco) primeiros lugares na classificação geral. Obedecendo o critério abaixo:
8.3.1 - Os marcadores a serem designados deverão ser escolhidos pela capacidade técnica de marcação, honestidade e aprovados pelos proprietários dos pássaros a serem marcados, em seguida deverá ser efetuado sorteio das cartelas entre os marcadores designados.
8.4 - O chefe de Roda, na presença do Diretor Geral do Clube Promotor e um ou mais expositores, sortearão se a marcação classificatória começará pela roda de fora ou pela(s) roda(s) de dentro.
8.5 - Os marcadores deverão ficar preferencialmente de fora da roda.
8.6 - Para a marcação classificatória, deverá ser feito sorteio para definir a posição de onde começará a marcação, que deverá sempre seguir o sentido horário.
8.6.1 - O sorteio previsto no item anterior, deverá ser feito dentro da roda, rodando dispositivo mecânico/eletrônico giratório ou em último caso uma caneta, definindo a direção ou estaca indicada. Se o respectivo bico ou posição sorteada ficar entre duas estacas, prevalecerá a estaca da esquerda, sempre tomando como base a posição interna da roda. A direção ou estaca sorteada será a mesma referência de alinhamento para as demais rodas internas.
8.6.2 - Se as estacas estiverem numa linha interna sem formação de roda, será feito o sorteio de que lado (esquerdo ou direito) onde começará a marcação.
8.7 - Para a marcação final deverá ser feito outro sorteio da estaca onde começará a marcação, que deverá sempre seguir o sentido anti-horário.
8.7.1 - O sorteio previsto no item anterior, deverá ser feito dentro da roda, rodando dispositivo mecânico/eletrônico giratório ou em último caso uma caneta,
 8.6.3 - Se for sorteada a roda interna e havendo mais de uma, a marcação iniciará
 pela roda central, ou seja a mais interna das rodas.
 
 definindo a direção ou estaca indicada. Se o respectivo bico ou posição sorteada ficar entre duas estacas, prevalecerá a estaca da esquerda, sempre tomando como base a posição interna da roda.
8.7.2 - Caso não haja a marcação classificatória, o procedimento para a marcação final obedecerá o disposto no item 7.7.
8.8 - O sorteio deverá ser anunciado de viva voz chamando a atenção dos participantes para haver transparência na sua execução.
8.9 - As baterias da Classificatória e Final deverão ser feitas, após o respectivo sorteio, cada bateria deverá ter um grupo de pássaros a serem marcados, levando sempre em consideração o número de marcadores capacitados, o número de aparelhos disponíveis e considerável número de fiscais para dar clareza na marcação.
8.10 - O acesso ao interior da roda só será permitido para o Diretor da COBRAP, Diretor do Clube Promotor, Chefe de Roda, auxiliares/fiscais e Marcadores, devidamente identificados, obedecendo rigorosamente os seguintes critérios:
8.10.1 - A abertura de passagem para entrada na roda somente será executada após o sorteio que define a posição que começarão as marcações.
8.10.2 - O procedimento de abertura deverá ser executado pelo chefe de roda.
8.10.3 - Antes da marcação classificatória o ponto de abertura será o seguinte: Utilizar a referência da estaca sorteada conforme previsto no item 7.6 contando 10 posições no sentido contrário ou seja anti-horário, procedendo a abertura das posições 10 – 11 – 12 – 13.
8.10.4 - Antes da marcação final o ponto de abertura será o seguinte: Utilizar a referência da estaca sorteada conforme previsto no item 7.7 contando 10 posições no sentido contrário ou seja horário, procedendo a abertura das posições 10 – 11 – 12 – 13.
8.10.5 - Havendo necessidade de nova abertura após a conclusão de uma das baterias, a abertura deverá ser feita pelo chefe de roda nas estacas que já foram marcadas.
8.11 - Só será considerado banho, se o pássaro entrar com os dois pés dentro da banheira. Casos em que o pássaro fique na borda da banheira ou se utilize do bebedouro para tal, não serão considerados como banho;
 
 8.12 - Se o pássaro tomar banho na marcação classificatória passará automaticamente para a final sem prejuízo da quantidade dos classificados.
8.12.1 - Não haverá prejuízo para os que mais cantaram. Pois na roda, ficarão os que mais cantarem e os pássaros que tomarem banho na marcação da eliminatória. Exemplo: se 01 tomou banho, a roda ficará com um a mais, se forem dois ficará com dois a mais.
8.13 - Em cada bateria o pássaro terá um marcador específico, que registrará todos os cantos emitidos pelos respectivos pássaros.
8.14 - O tempo da classificatória será de 10min (dez minutos) e o da etapa final será de 15min (quinze minutos), controlados rigorosamente pelo Chefe de Roda e auxiliado por seus fiscais, através de cronômetro.
8.15 - O proprietário não poderá marcar seu pássaro, caso ocorra, será desclassificado e seu nome suspenso automaticamente por dois próximos torneios;
8.16 - As cartelas dos pássaros desclassificados serão guardadas pelo Diretor ou Chefe de Roda.
8.16.1 - Os pássaros desclassificados somente deverão ser retirados da roda após autorização do chefe de roda, sempre de uma só vez, para não descompor a roda.
8.17 - As marcações da Final, sendo possível, deverão iniciar às 11:20hrs.
8.18 - A organização definitiva da roda para marcação da etapa final, iniciará após a retirada dos pássaros desclassificados, devendo começar sempre pela estaca de menor número e obedecendo à sequência numérica das estacas, no sentido horário.
8.19 - Concluído o fechamento da roda para a marcação final, o Chefe de Roda determinará de viva voz a retirada das banheiras, fica a critério do proprietário a retirada do único pedaço de fruta ou legume.
8.20 - Nenhum marcador deverá iniciar a marcação da final de um pássaro que tenha em sua gaiola a banheira; se o proprietário não se apresentar para retirá-la, incumbe ao Chefe de Roda, retirar ou designar um fiscal ou auxiliar para fazê-lo, colocando sempre a banheira no pé da estaca.
 
 8.21 - O Chefe de Roda terão que suspender temporariamente qualquer marcação se algum fato grave ocorrer (barulhos intensos que assustam a maioria dos pássaros, exemplo: cadeira caindo, porta batendo ou aves de rapina), reiniciando a marcação tão logo seja normalizada a situação, depois que, aproximadamente, 40% dos pássaros que estavam sendo marcados, voltem a cantar. Lembrar que se tem que atender o coletivo, sem favorecer qualquer pássaro ou expositor em particular;
a) Quando a maioria dos pássaros pararem de cantar por algum fato estranho percebido somente pelos pássaros e não constatado nada do item acima, pelo Chefe de Roda Fiscais, não se pode parar a marcação.
b) Casoalguminsetoadentreagaiolaeperturbeopássaro,suamarcaçãonãoserá interrompida por se tratar do risco da competição.
8.22 - Somente serão premiados e pontuarão para os Campeonatos os pássaros que permanecerem na roda até o término da última marcação da Final, excetuados aqueles que não cantem na respectiva marcação.
8.23 - Caso a gaiola de um pássaro em disputa sofra queda da estaca, a ave vitimada terá 20 minutos para a sua recuperação fora da roda, inclusive poderá ser estimulado pela respectiva fêmea.
8.24 - Classificação para a Final:
8.24.1 - Roda com 50 ou menos participantes, não haverá marcação classificatória, serão eliminados e retirados da roda os pássaros que estiverem “piando frio” ou “chamando fêmea” ou “filhotando” por dez vezes consecutivas, sem cantar em seguida. Sendo que a eliminação somente poderá ocorrer com o aval do chefe da roda.
8.24.2 - Roda com 8.24.3 - Roda com 8.24.4 - Roda com 8.24.5 - Roda com 8.24.6 - Roda com 8.24.7 - Roda com
51 até
79 participantes - classificam 40 pássaros.
80 até
100 até
150 até
200 até
300 ou mais participantes - classificam 90 pássaros.
99 participantes - classificam 50 pássaros. 149 participantes - classificam 60 pássaros. 199 participantes - classificam 70 pássaros. 299 participantes - classificam 80 pássaros.
 
 8.24.8 - No caso de eliminação ou retirada de pássaros classificados para a final, não poderá incluir outros que não foram selecionados, assim a final ficará com menor número de participantes.
9 - DA ELIMINAÇÃO
9.1 - Não haverá vassouradas.
9.2 - O pássaro será eliminado da competição, quando o proprietário e/ou seu preposto:
a) Tocar/mexer na gaiola durante a prova.
b) Tirar ou colocar quaisquer alimentos que estejam na gaiola. Exemplo:
comedouros, bebedouros, coxinhos, unhinhas, etc.
c) Retirar a banheira antes horário estabelecido pelo chefe de roda.
d) Estiver prejudicando o pássaro de qualquer outro competidor.
Obs: Em caso excepcional e somente com autorização e fiscalização do chefe de roda, o proprietário e/ou seu preposto poderá mexer na gaiola.
9.3 - O pássaro só será eliminado da competição, quando assim optar os Chefes de Roda, sempre ouvindo os fiscais, se o pássaro estiver piando, chamando fêmea e “filhotando” por dez vezes consecutivas sem cantar ou quando o proprietário tocar (mexer) na gaiola fora do momento determinado pelo Diretor da COBRAP ou Chefe de Roda.
9.4 - Serão eliminados os pássaros: que tenham sido retiradas toda a comida e/ou a água; Ou retirado papel e ou fundo da gaiola no ambiente da roda, após o horário de fechamento.
9.5 - Todo proprietário que não se portar com educação e fineza para com os demais companheiros, poderá ter seus pássaros desclassificados pela Direção do Torneio, devendo, portanto, cada elemento presente no ambiente do torneio, manter postura compatível com a grandeza da competição e com a presença dos competidores e visitantes.
9.6 - Quando o proprietário for flagrado marcando seu próprio pássaro, este será desclassificado, conforme previsto item 8.15.
 
 9.7 - O pássaro cujo proprietário esteja reclamando acintosamente com o marcador, sem se dirigir aos fiscais, Chefe de Roda ou Diretor, poderá ser eliminado.
9.8 - Todos os pássaros em competição são obrigados a permanecer na roda até que o último seja marcado e anunciado de viva voz o término da prova. Se qualquer concorrente, mesmo o já marcado, “piar frio” ou “chamar fêmea” ou “filhotando” por dez vezes consecutivas e não cantar em seguida ou for retirado da roda por qualquer motivo, antes do término da final, será eliminado.
9.9 - Não será admitida sob nenhuma hipótese a colocação nas gaiolas, verduras ou mostrá-las aos pássaros na estaca, mesmo antes do início do torneio, assim como, também é proibida a exibição ou colocação nas gaiolas de capins, entre eles, navalha de macaco ou tiririca, cachos de painços, de alpiste, de arroz em casca, bem como, “tenébrio molitor”, sob pena de eliminação de seu pássaro.
9.10 - Será permitida apenas a colocação de um pedaço de legume ou fruta, de uma só qualidade, desde que fixada na grade interna da gaiola ao lado da estaca ou na parte frontal da gaiola rente ao poleiro, sendo proibido pendurar nas testeiras em frente ao pássaro vizinho. Larvas não poderão ser fornecidas nem secas nem vivas.
9.11 - Será desclassificado o pássaro que estiver sendo incentivado por gravações como canto ou piados ou macheados de fêmeas (quem, quem) com aparelhos eletrônicos e ou celular próximo à gaiola no ambiente da roda.
9.12 - Observado os itens e subitens anteriores, será sempre o Chefe de Roda que dará a última palavra sobre a desclassificação de pássaros que estejam competindo, a não ser se ocorrer algum fato inusitado quando será observada a opinião do Presidente do Clube Promotor do Evento em conjunto Diretores da COBRAP.
9.13 - Fica proibida a gritaria no momento da marcação, tanto pelo proprietário como por outros visitantes; no caso do cometimento da infração, notadamente com objetivo de induzir o marcador, identificada à vinculação com o respectivo pássaro, após uma advertência do Chefe de Roda, ele será desclassificado pela coordenação.
9.13.1 - Caso o autor da infração não tenha vinculação com qualquer dos pássaros em disputa, será convidado a se retirar do recinto imediatamente e punido pelo Clube e ou Federação e ou Confederação.
9.14 - O proprietário de pássaro desclassificado, será comunicado conforme procedimento a seguir:
 
 9.14.1 - Se o fato gerador ocorrer durante qualquer bateria da classificatória, o anuncio será feito ao final de todas as marcações.
9.14.2 - Se o fato gerador ocorrer durante qualquer bateria da final, o anuncio será feito ao final da prova.
9.14.3 - Para os casos previstos nos itens anteriores, se o pássaro estiver entre os classificados, a vaga gerada por sua desclassificação, não será preenchida, tanto para compor a próxima marcação quanto para compor a classificação final.
9.14.4 - Em qualquer momento da prova, fica proibido esfregar uma gaiola na outra, mesmo sendo do mesmo proprietário, poderá ter seu pássaro desclassificado.
10 - DA APURAÇÃO
10.1 - A equipe encarregada de gerenciar a roda deverá observar sempre a regularidade das cartelas, como anotações, vistos, rasuras, preenchimentos, etc.
10.2 - Em caso de empate entre competidores, haverá o desempate pelo seguinte critério, pela ordem:
10.2.1 - O pássaro que mais cantou na classificatória.
10.2.2 - O competidor que residir em local mais distante do de realização do torneio.
10.2.3 - O proprietário mais idoso.
10.3 - No término da prova, todas as cartelas dos pássaros que forem classificados para a final, ficarão na posse do Chefe de Roda, até a conferência e decisão de eventual recurso ou correção de classificação.
Obs: Em hipótese alguma se retificará resultado exposto na relação ou cartela posteriormente ao momento do término da respectiva prova, a não ser que tenha havido erro de transcrição de um documento para outro.
10.4 - No encerramento do torneio, o Presidente do Clube promotor, fará a entrega ao Diretor da COBRAP dos relatórios dos vencedores (mapa final) de cada modalidade, devidamente preenchidos e assinados, constando a classificação final o nome completo do proprietário, o número da anilha e o apelido do pássaro; o nome do Chefe de Roda, do Diretor da COBRAP, e o número de pássaros inscritos em cada modalidade.
 
 10.5 - Encerrados os trabalhos, o Presidente da Entidade promotora entregará ao Diretor da COBRAP a relação dos classificados para inclusão no portal www.passaros.org.br.
11 - DA MARCAÇÃO ELETRÔNICA
11.1 - A marcação deverá ser efetuada por meio de marcadores eletrônicos sem fio (on- line) ou por manoplas “maquininhas” (off-line). Os pássaros serão marcados por pulso/canto, sendo cada pulso um canto.
11.2 - Na marcação eletrônica (on-line) poderá ser acompanhada pelos presentes, por meio de projetores com telão ou tela de televisão que irá exibir o desenvolvimento da prova.
11.3 - A COBRAP, contando com o apoio das entidades, se encarregará de disponibilizar o projetor (Data-Show) e os equipamentos para a Marcação Eletrônica, ficando o Telão a cargo do Clube Promotor.
11.4 - No caso de haver algo que impossibilite a Marcação Eletrônica “On line” será adotado o modo de contingência com ‘Maquinas’ “off line”.
11.5 - Na marcação efetuada por manoplas “maquininhas” (off-line) não haverá projeção em telão, e sim a transcrição dos cantos na respectiva cartela. O procedimento para transcrição deverá obedecer aos critérios estabelecidos no item 6.11.
11.6 - Em cada bateria será marcado um número de pássaros, em conformidade com o dimensionamento dos aparelhos e a quantidade de marcadores, estes serão ajustados conforme decisão do Chefe de Roda.
11.7 - A Entidade promotora do evento deverá preferencialmente montar um time de marcadores remunerados, que não tenham pássaros da roda e que não sejam de alguma forma ligados aos expositores.
11.8 - Não havendo possibilidade de cumprimento do item acima, o chefe de roda deverá adotar um dos procedimentos estabelecidos do item 6.2.
   
 11.9 - Caberá ao chefe de roda providenciar as necessárias trocas de marcadores antes da marcação, com o objetivo de evitar incompatibilidades ou evidentes conflitos de interesse. Exemplo: pássaro de um expositor sendo marcado por um notório desafeto ou por seu sócio numa criação, ou pelo proprietário de um pássaro que disputa diretamente o título com o pássaro que deverá ser marcado, entre várias outras situações.
11.10 - Caberá ao chefe de roda e seus auxiliares mobilizar os marcadores, preferencialmente aqueles que tem pássaros inscritos e que tem por obrigação participar da marcação, para que não haja atrasos ou intervalos grandes entre uma marcação e outra.
11.11 - Os marcadores ficarão, preferencialmente, pelo lado de fora da roda, no caso de haver roda interna, a marcação deverá ser executada com todo o cuidado para não assustar os pássaros das rodas.
11.11.1 - Os marcadores não poderão ficar sentados no momento das marcações.
11.12 - A solicitação de “pausa” ou “tempo” ao operador do sistema deverá ser feita exclusivamente pelo chefe de roda.
11.13 - Os expositores deverão acompanhar ou designar alguém para acompanhar a marcação de seus pássaros, ocorrendo quaisquer irregularidades, deverão acionar de imediato o chefe de roda.
11.13.1 - Não serão acatadas reclamações após o encerramento da marcação.
11.13.2 - Havendo falha mecânica, digital ou sistêmica, o chefe de roda deverá fazer a averiguação necessária, configurando a existência de falha o mesmo deverá adotar as providências devidas.
12 - DA PREMIAÇÃO
12.1 - É obrigatório em toda etapa dos torneios ofertar aos vencedores, 15 troféus, do primeiro ao décimo quinto colocados de todas as modalidades de fibra, levando em consideração o número de pássaros participantes de cada região.
 
 13 - DO CAMPEONATO NACIONAL
13.1 - Os 30 primeiros colocados em cada etapa, pontuarão em ordem invertida, ou seja, o primeiro colocado pontuará 30 pontos e o 30o colocado pontuará 1 ponto.
13.2 - Haverá o descarte de 2 (duas) etapa do campeonato.
13.3 - Em caso de empate na pontuação do Campeonato o critério de desempate será o seguinte, pela ordem:
1) A soma dos cantos registrados em cada etapa final. 2) Proprietário mais idoso.
Obs: Os pássaros que terminarem empatados, não receberão o mesmo número de pontos para fins de classificação geral neste campeonato, ficarão com os obtidos após a aplicação dos critérios de desempate.
13.4 - Só serão homologados os títulos para o Campeonato os pássaros que participarem de metade mais uma das etapas dos torneios. Se a metade não for número inteiro, deverá ser feito arredondamento para o número inteiro acima. Ex: Campeonato com 11 etapas: metade é igual a 5,5 arredonda-se para 6 mais uma etapa, totalizando 7 etapas.
13.5 - Para fins de homologação, caso os pássaros classificados em uma determinada colocação, não preencher o requisito do item anterior 13.4, ascenderão os pássaros que estiverem em colocação abaixo na respectiva tabela, desde que preencham os requisitos obrigatórios.
13.6 - As cartelas dos pássaros classificados serão guardadas pelo Diretor ou Chefe de Roda, e serão entregues ao Diretor Geral ou seu preposto, com o objetivo de homologação pela COBRAP dos campeões da temporada.
14 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
14.1 - Nenhum pássaro poderá ficar no ambiente da roda de espécies que não seja a sua. Ex: Canário da Terra junto aos curiós ou vice-versa.
 
 Obs: Somente será permitida a presença, no local do evento, de pássaros com idade igual ou superior a 6 (seis) meses e das espécies contempladas na autorização.
14.2 - Todo proprietário de pássaro, ou uma pessoa por ele indicada, será obrigado a colaborar quando solicitado pelo Chefe de Roda, sob pena de desclassificação do(s) seu(s) pássaro(s), ouvindo-se o Diretor da COBRAP, Federação e ou clube onde ocorrer à negativa, que decidirá se justa ou injusta a sua recusa.
14.3 - Todos os criadores/competidores presentes deverão estar atentos e proteger os pássaros para que não sejam assustados, não deixando que se aproximem das gaiolas - menos de dois metros - crianças, pessoas portando chapéu, boné ou similares, guarda- chuva e outros.
14.4 - As pessoas, especialmente crianças, e potencialmente novos criadores e defensores do meio ambiente, devem merecer a melhor das atenções e tratamento por parte dos administradores, competidores e colaboradores dos torneios, orientar com educação para não prejudicar o torneio.
14.5 - A Entidade promotora deverá cumprir todas as exigências legais para realização dos torneios.
14.6 - Fica terminantemente proibido a presença de pessoas embriagadas, como também ingerir ou portar bebidas alcoólicas e fumar, no ambiente próximo a roda, mesmo sendo criadores/competidores. O expositor que depois de advertido pela autoridade em serviço na Roda, não atender a proibição, terá seu pássaro desclassificado e punido pelo seu Clube/Federação/Confederação.
14.7 - O pássaro que porventura venha a mudar de dono durante o decorrer do campeonato, poderá ter o nome do proprietário trocado antes do término da temporada, desde que a respectiva Diretoria da COBRAP seja comunicada por escrito, sendo premissa básica não possuírem débitos de inscrições ou estarem suspensos.
14.7.1 - Caso o pássaro tenha obtido pontos durante o campeonato, seu respectivo nome (apelido) não poderá ser trocado nos registros da COBRAP, para a presente temporada e anteriores.
 14.8 - Qualquer reclamação deverá ser feita por escrito, diretamente ao respectivo Diretor da COBRAP, ou da Federação que estiver promovendo o torneio ou a seus
   
  assessores no torneio, que tomarão as providências de encaminhamento cabíveis, à luz do Código de Ética em vigor.
14.9 - No caso de qualquer desacato à autoridade dos Juízes, o Presidente da entidade promotora do torneio, ou da respectiva Federação encaminhará ao Conselho e Ética da respectiva Diretoria de Fibra da COBRAP um relatório, com cópia para a Federação, expondo os problemas surgidos, que depois de assegurada a ampla defesa dos envolvidos, enviará o parecer conclusivo ao Conselho Confederativo da COBRAP que decidirá sobre eventual pena a ser imposta.
14.10 - Todo proprietário de pássaro será responsável pela segurança e proteção de seu respectivo pássaro, está a COBRAP, a Federação e o Clube Promotor do evento isentos de toda e qualquer responsabilidade em eventuais ocorrências de acidentes, furtos ou outros imprevistos que possam sobrevir nos ambientes de torneio.
15 - DOS CASOS OMISSOS
15.1 - Em caso de dúvida, sobre a interpretação do regulamento ou em casos omissos e fatos novos, no momento do torneio, o impasse será resolvido por uma comissão composta pelo chefe de roda, Diretor de Fibra da COBRAP, Presidente do Clube Promotor, Presidente da respectiva Federação e o Diretor Geral da COBRAP. Este item valerá para todos os tipos de eventos promovidos pelas entidades pertencentes ao Sistema Confederativo e deverá constar em todos os respectivos regulamentos.
15.2 - Os impasses serão resolvidos pela Conselho Confederativo da COBRAP, quando for o caso de não puder ser resolvido no momento do evento.
16 - PROPRIEDADE INTELECTUAL
16.1 - Este Regulamento é propriedade intelectual da COBRAP Confederação Brasileira dos Criadores de Pássaros Nativos.
16.2 - Todas as entidades pertencentes ao Sistema Confederativo e seus associados, poderão utilizar este Regulamento sem necessidade de solicitação de autorização, desde que faça citação da origem Regulamento COBRAP.
 
  16.3 -
É proibida a reprodução total ou parcial deste Regulamento, por qualquer meio,
 sem prévia autorização.
 Sebastião Roberto da Silva Sobrinho
Diretor Geral
 

quarta-feira, 3 de abril de 2019

*DOENÇAS  E  TRATAMENTOS*

       Qualquer doença grave ou simples indisposição nas aves é quase sempre evidente, que fiquem encolhido, com a cabeça debaixo da asa, que dormita durante a maior parte do dia, come pouco ou nada, não canta e está apático, muitas vezes com as penas emaranhadas e transpira, e não é raro ver o seu pequeno corpo sacudido por espasmos e calafrios provocados pela febre.
      Quando damos conta do precário estado de saúde deles, deve-mos isola-lo imediatamente e proceder ao seu tratamento. Se temos conhecimentos ou alguma experiência, saberemos depressa do que se trata, mas se estamos a iniciar neste campo, e o mal estar da ave se apresenta de forma insólita, o melhor então é leva-lo a um criador conhecido com experiência ou a um veterinário. Não obstante as considerações de carácter humano que nos deve levar a socorrer uma criatura que sofre, temos como prioridade evitar que a doença contagie todo o nosso plantel causando-nos graves e preciosas perdas. Actualmente através da ciência, dispomos de fármacos adequados a quase todos os tipos de enfermidades e mais importante ainda possibilita-nos a prevenção das mesmas.



  *Índice das principais doenças que os afectam*

Acaríase Respiratória Coriza
Parasitose
Ácaros de Penas
Diarrei
Pipocas das Patas Ácaros Vermelhos Difteria
Pneumonia Aerossaculite
Doença Respiratória
Raquitismo
Anemia
Enterite
Salmonelose
Artrite
Epilepsia
Sinusite Infecciosa
Asma
Fracturas
Streptococos
Aspergilose
Hepatite
Stress
Bronquite
Indigestão
Suor das Fêmeas
Candidiase
Infertilidade
Teigne
Carencia Vitamínica
Inflamação
Toxoplasmose
Coccidiose
Muda Anormal
Tifo
Colibacilose
Obesidade
Varíola
Constipação
Ornitose
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 👉🏼 *ACARÍASE RESPIRATÓRIA*

 ```Causas``` : Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. As exposições, trocas e compras de aves são as principais causas pela instalação da doença nas instalações. ```Sintomas``` : Respiração penosa, ofegante, tosses, plumagem desalinhada, emagrecimento da ave, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios, as aves afectadas com ácaros, ficam inquietas, mexem nas penas e mostram uma debilidade geral. ```Tratamento``` : Isolar a ave, mantendo-a durante alguns dias numa gaiola limpa e desinfectada, aplicando insecticidas próprios para aves. Pulverizar a gaiola ou aviários com insecticidas, deixando actuar durante alguns dias e lavar tudo até á nova introdução das aves.

 👉🏼 *ÁCAROS DAS PENAS*

 ```Causas``` : Parasita Syrongophilus bicectinata.
 ```Sintomas``` : As penas apresentam-se caídas, é possível percebe-los como pequenos traços escuros entre as bárbulas. Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe as suas asa aberta contra a luz. ```Tratamento``` : Pegue a ave, abra as asa e pulverize uma única vez com insecticida próprios a uma distância de uns 30 cm.

 👉🏼 *ÁCAROS VERMELHOS*

 ```Causas``` : Parasita Dermanysus gallinae. Este parasitas causam grandes problemas na reprodução são os chamados piolhos vermelhinhos, só apresentam esta cor vermelha quando estão cheios de sangue, caso contrário sua cor é pardo-acinzentada.
 ```Sintomas``` : Estes ácaros escondem-se durante o dia nas ranhuras dos poleiros, molas das portas, buracos na parede ou teto das gaiolas, ninhos durante a criação, atacando as aves durante noite, as aves não param de se bicar tentando tirar os ácaros. ```Tratamento``` : Pulverize poleiros, molas, ninhos e paredes com um spray insecticida para aves, podendo-se aplicar tb nas aves de acordo com a bula do medicamento.

 👉🏼 *ANEMIA*

 ```Causas``` : Falta de glóbulos vermelhos provocada por uma deficiente alimentação, carências de vitaminas, por contágio de algum parasita, ou falta de espaço, sementes estragadas, mofadas ou velhas, ataque do piolho vermelho.
 ```Sintomas``` : Ave com bico e pele muito pálido e descorado, tem falta de apetite e apresenta emagrecimento, não tem equilíbrio no poleiro, plumagem opaca, sem brilho. ```Tratamento``` : Acrescentar na alimentação papa de ovo, verduras e um complexo vitamínico.

 👉🏼 *AEROSSACULITE*
 ```Sintomas``` : Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado, Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na papa.

 👉🏼 *ARTRITE*
 ```Causas``` : Hereditariedade, mudanças de temperatura, aviário húmido e sem condições de higiene, alimentação inadequada. ```Sintomas``` : Detecta-se por um inchaço nas articulações, particularmente nas asas e patas, ficam as aves constantemente no fundo da gaiola. ```Tratamento``` : Lavar as zonas afectadas com desinfectante próprio e aplicar uma pomada antifungicida, fornecer verduras.

 👉🏼 *ASMA*

 ```Causas``` : Poeira, corrente de ar, alimentos condimentados e de fraca qualidade, gaiolas sujas, ventilação e higiene das instalações. ```Sintomas``` : Respiração difícil, acesso asmático frequente e ofegante, muito cansaço com pouco esforço. Em casos muito graves imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiração acelerada intermitente com emissão de pequenos gemidos, bebe muita água e fica com falta de apetite. ```Tratamento``` : Eliminar frio, vento, poeira, humidade, colocar a ave em gaiola com temperatura controlada “ gaiola hospital a 30º”, na hora da crise administrar antibióticos e tónicos. Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na papa e retirar sementes gordas.

 👉🏼 *ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA*

 ```Causas``` : Parasita ou fungo de alimentos semi-deteriorados.
 ```Sintomas``` : As aves parecem estar suadas, fezes esverdeadas, movimento de cauda acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita frequência. A respiração em alguns casos é bastante ruidosa.
 ```Tratamento``` : Não há tratamento satisfatório com medicamentos específicos, contudo pode-se conseguir resultados com alguns medicamentos encontrados no mercado e complexo vitamínico para melhorar a resistência.

 👉🏼 *BRONQUITE OU TRANQUEITE*

 ```Causas``` : Correntes de ar, aves em local com fraca renovação do ar, bruscas mudanças de temperaturas.
 ```Sintomas``` : A ave perde o apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão e catarro, a ave não canta e fica agitada. ```Tratamento``` : Isolar a ave na “ gaiola hospital “ à temperatura de 30º, administrar antibióticos e vitaminas A e D.

 👉🏼 *CANDIDIASE*

 ```Sintomas``` : Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vómitos e as vezes diarreia. ```Tratamento``` : Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados são conseguidos com vários medicamentos.

 👉🏼 *CARÊNCIA VITAMÍNICA*

 ```Sintomas``` : Falta de vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos não cantam e de modo geral o pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola.
 ```Tratamento``` : Dar vitaminas do complexo B (B12) em bebedouro, diariamente. Alimentação enriquecida com maçã e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banho nos dias quentes e sol durante 15 minutos no horário da manhã. A papa com ovo cozido não deve faltar.

 👉🏼 *COCCIDIOSE*
 ```Causas``` : Alimentos e água contaminados pelas fezes ou saliva de outras aves doentes, a coccidiose está directamente relacionada com cuidados gerais de higiene, pode-se fazer prevenção fazendo uma alimentação bem pensada, água limpa e mudada diariamente, manejo adequado ao tipo de criação, isolamento das aves doentes, realizando exames clínicos em caso de mortalidade elevada. ```Sintomas``` : Cansaço, sede contínua, o osso do peito fica saliente, há emagrecimento, fezes aquosas, desidratação e diarreia com fezes com estrias de sangue ou de coloração bem escura. Esta doença não tem cura. A coccidiose atinge principalmente o intestino delgado e os cecos em especial dos filhotes, provocando hemorragias. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado para prevenir.

 👉🏼 *COLIBACILOSE*

 ```Causas``` : Parecida com a coccidiose, mas só com exames veterinários pode ser constatada. É transmissível a animais domésticos e ao homem, porém é uma doença rara de ocorrer, doença provocada por um agente bacteriano com variantes, umas sem causar males maiores, convivendo pacificamente no intestino da ave e outras pelo contrário são patogénicas e resistentes a antibióticos.
 ```Sintomas``` : Os sintomas tanto nos jovens como nos adultos manifestam-se por sonolência, falta de apetite, a ave se retira para um canto da gaiola, diarreia esverdeada frequente e de cheiro intenso deixando a região da cloaca suja, vómitos frequentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluído esverdeado, as penas das fêmeas podem-se apresentar molhadas pela diarreia das crias. Nesses casos a mortalidade é muito elevada entre os primeiros dias de vida das jovens aves. ```Tratamento``` : Antibióticos e desinfecção com bactericida solúvel adequados à doença com duração média de 10 dias, sendo que devemos complementa-lo com um bom complexo vitamínico após esse período.

 👉🏼 *CONSTIPAÇÃO OU PRISÃO DE VENTRE*

 ```Causas``` : Falta na variedade dos alimentos fornecidos as aves. ```Sintomas``` : Esforço apresentado pela ave, ao evacuar, acompanhado de movimentos e sacudidelas. Ventre inchado, fezes duras, cloaca inchada e vermelha. ```Tratamento``` : Pingar na cloaca azeite duas vezes ao dia, dar-lhes verduras, frutas e vitaminas.

 *CORIZA*

 ```Causas``` : Bruscas mudanças climatéricas, aves em locais húmidos, aves mal alimentadas, falta de vitamina C. ```Sintomas``` : Corrimento nasal, tosse, respiração difícil, mucosa congestionada, falta de vivacidade, anorexia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente frequente e mucosa congestionada. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado. O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento da doença.

 👉🏼 *DIARREIA*

 ```Causas``` : Má alimentação “alimentos azedos, deteriorados e água suja”, fraca higiene no canaril. ```Sintomas``` : Evacuação constantemente com fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de apetite e emagrecimento, cloaca inflamada, abdómen apresenta cor avermelhada. ```Tratamento``` : Isolamento da ave na « gaiola hospital » e administrar um antibiótico adequado à base de Terramicina ou Aureomicina. Dar vitamina C e retirar todas as verduras e sementes negras ficando a ave só a comer alpista até ao seu restabelecimento total.

 *DIFTERIA*

 ```Causas``` : Causada pelo bacílo Klebbs-löffler, doença infecciosa, doença epidémica e se alastra rapidamente, não tem cura.
 ```Sintomas``` : Olhos avermelhados, parecidos à conjuntivite, a ave não consegue engolir os alimentos, respiração com dificuldade.

 👉🏼 *DOENÇA RESPIRATÓRIA (CRÔNICA) - D.R.C.*
 ```Sintomas``` : dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante a coriza. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.

 *ENTERITE*
 ```Causas``` : Inflamação dos intestinos, uma das principais causas de morte dos filhotes no ninho. ```Sintomas``` : Diarreia, plumas da cloaca suja pelas fezes, abdómen duro e vermelho e a ave emagrece, para de cantar, tem muita sede. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado, vitaminas A e D e eliminar as verduras.

 *EPILEPSIA*
 ```Causas``` : Alimentação em excesso, sustos, luzes fortes durante a noite, excesso de acasalamento e incubação. ```Sintomas``` : Convulsões.

 👉🏼 *FRACTURAS*

      Quando a ave partir um osso, a primeira providência é retirar os poleiros e colocar água e comida próximo do fundo da gaiola à disposição da ave.
     Será necessário fazer uma tala para o osso fracturado, usando gesso dissolvido em água ou álcool.
       Se for a perna que partiu, pegue uma palhinha cortada ao meio, coloque as duas partes na perna e passe o gesso, deixando uns 45 dias, após retire o gesso.
      Se for a asa que partiu, será necessário cortar todas as penas da asa, dependendo da fractura, tente imobiliza-la com gesso.
    Caso não consiga, o melhor e mais correcto é levar a ave a um veterinário, que esta mais acostumado e habilitado a fazer estes serviços.

 👉🏼 *HEPATITE*
 ```Causas``` : Inflamação do fígado oriundo de excesso de alimentos gordurosos. ```Sintomas``` : Dilatação do baço, sonolência, perda de apetite ou fome exagerada, tendência para brigas e fezes líquidas, manchas violetas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático. ```Tratamento``` : Alimentação refrescante, com cenouras, verduras e frutas. Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado, recomenda-se dar somente alpiste.

 👉🏼 *INDIGESTÃO*

 ```Causas``` : Ocorre em canários glutões. ```Sintomas``` : Sonolência, falta de vivacidade, a ave não canta e não se alimenta, ventre inchado, fezes dura, cloaca inchada e de cor vermelha. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.

 👉🏼 *INFLAMAÇÕES*

 *Dos Membros* :

 ```Causas``` : Picadas de insectos ou inflamação intestinal ocasionada por deficiência alimentar.
 ```Sintomas``` : Pés, asas, dorso e cabeça apresentam sinais de infecção, em forma de excrescência que se extraído são mortais. ```Tratamento``` : Pomadas ante inflamatórias.

  *Da Língua* :
 ```Causas``` : Incapacidade de quebrar as sementes, falta de grite ou osso de choco na gaiola e por distúrbios glandulares. ```Sintomas``` : Substância calosa na língua não deixando a ave se alimentar. ```Tratamento``` : Extracção.

 *Do Uropígio* :

 ```Causas``` : Excesso de gordura, ou ferimento ocasionado pela ave quando espreme a gordura do uropígio ao espojar-se. ```Sintomas``` : Pequeno tumor na glândula do uropígio, a ave perde a fome e a voz, ficando fraca.
 ```Tratamento``` : O pus deve ser retirado e o local tratado com água oxigenada e tintura de iodo ou mercurocromo.

 👉🏼 *Intestinal* :

 ```Causas``` : Ingestão de alimentos indigestos ou alimentos fortes que alojam no estômago e intestinos, provocando intoxicação.
 ```Sintomas``` : Fezes abundantes, abdómen dilatado, cloaca inflamada, a ave não se alimenta. ```Tratamento``` : Antibióticos para cortar as dores de barriga e correcção da alimentação.

 👉🏼 *Olhos* :

 ```Causas``` : Corrente de ar frio, poeira, ciscos, machucados provocados por acidentes.
 ```Sintomas``` : Olho vermelho, inflamação, a ave esfrega constantemente os olhos do poleiro. ```Tratamento``` : Limpeza dos olhos com água e pomada oftalmológica.

 👉🏼 *INFERTILIDADE*

 ```Sintomas``` : Ovos claros, o pássaro não entra em forma para reprodução. A fêmea recusa sempre o macho ou vice versa. ```Tratamento``` : Vitaminas e alimentação sadia devem ser oferecidas aos pássaros para que na época de reprodução estejam em forma. É recomendável adicionar em 1 quilo de papa seca 2 gramas de vitamina “E” em pó.

 👉🏼 *MUDA ANORMAL*

 ```Sintomas``` : Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas contínuas. ```Tratamento``` : Identificar e ultrapassar o problema que pode ser: Mudanças bruscas de temperaturas, excesso de calor ou frio; local muito húmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; stress, baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada a causa administrar boa papa enriquecida com vitaminas e minerais diariamente.

 *OBESIDADE*
 ```Causas``` : Alimentos gordurosos e falta de exercícios.
 ```Sintomas``` : Ave demasiadamente gorda, forma deselegante perante seu padrão. ```Tratamento``` : Dieta alimentar.

 👉🏼 *ORNITOSE*

 ```Causas``` : Moléstia de origem parasitária que é contagiosa. ```Sintomas``` : Tremores, sono, não se alimenta, líquido viscoso pela narina e pálpebras. Mortes inesperadas sem que apresente qualquer sintoma de doenças. Contagioso a animais domésticos e ao homem. ```Tratamento``` : Somente constatada por exames veterinários.

👉🏼 *PARASITOSE*

 *Externa* :

 ```Causas``` : Falta de higiene nas instalações.
 ```Sintomas``` : Queda da plumagem, emagrecimento, aparência anémica, patas brancas, olhos comprimidos. ```Tratamento``` : Fazer a profilaxia das instalações, desinfectar as gaiolas e acessórios.

*Interna* :

 ```Causas``` : Parasitas no estômago e nos intestinos transmitidos por fezes contaminadas. ```Sintomas``` : Emagrecimento, e mortalidade elevada.

👉🏼 *PIPOCAS DAS PATAS*
 ```Causas``` : Existência de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentação imprópria. ```Sintomas``` : Aparecimento de pipocas (bolinas brancas) no bico, raramente nas asas e principalmente nas patas, inchaço e formação de furúnculos e de cortes nas patas. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.

 👉🏼 *PNEUMONIA*

 ```Causas``` : Queda repentina de temperaturas, ambientes quentes com correntes de ar, banhos excessivos em dias frios. ```Sintomas``` : Embolam colocando a cabeça sob as asas, a cauda acompanha o ritmo respiratório, febre e asas caídas. Falta de vivacidade, penas soltas. ```Tratamento``` : Colocar a ave em gaiola separada com temperatura de 30º a 32º, existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado. Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na papa.

 👉🏼 *RAQUITISMO*

 ```Causas``` : Muito parecido com o do ser humano raramente ocorre nas aves que são expostas ao sol, somente aparece quando a ave não toma banho de sol.
 ```Sintomas``` : Pernas e asas fracas, aves pequenas, as vezes deformadas. ```Tratamento``` : Colocar as aves para tomar banho de sol diários, fornecer na papa óleo de fígado de bacalhau.

 👉🏼 *SALMONELOSE*

 ```Causas``` : Vários agentes patogénicos do tipo Salmonelas, típicos colibacilos bastante resistentes às desinfecções e ao próprio tempo.

 👉🏼 *Paratifose*
 ```Sintomas``` : Fulminante, a ave fica num canto da gaiola, asas caídas, penas soltas e respiração ofegante, morte repentina. ```Tratamento``` : Isolar a ave doente, desinfectar o canário e local com água com soda, administrar sulfas e antibióticos, clorofenicol e vitaminas.

 👉🏼 *Aguda*

 ```Sintomas``` : Ave não canta, não tem vivacidade, se retirando para um canto da gaiola, sede,
diarreia amarela-esverdeada, cloaca suja, respiração ofegante.
 ```Tratamento``` : Os mesmos citado para paratifose e desinfecção e bactericida.
As aves curadas são portadoras dos germes.

 👉🏼 *Crônica*
 ```Sintomas``` : Diarreias alternada com constipação intestinal, emagrece rápido, articulações inchadas.
 ```Tratamento``` : O mesmo referido as outras duas formas. Evitar cruzar as aves curadas por normalmente transmitirem esterilidade a sua prole ou enterite.
 ```Tratamento Geral``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.

 👉🏼 *SINUSITE INFECCIOSA*
 ```Sintomas``` : Corrimento frequente das narinas e dos olhos que ficam injectados com inchação ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça em baixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame, respiração difícil. ```Tratamento``` : Lavar as narinas e olhos com água morna. Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.

 👉🏼 *STREPTOCOCOS*

 ```Sintomas``` : Sono Contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarreia. Emagrecimento rápido, Respiração ofegante. A causa e as asas caídas. aumenta o ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos. ```Tratamento``` : Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.

 👉🏼 *STRESS*

 ```Causas``` : Sustos, barulhos repentinos nas instalações, etc.
 ```Sintomas``` : A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido à inabitação, alimentação imprópria ou excesso de antibióticos, tumultos dentro do canaril provoca agitação nos pássaros. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumultos dentro do canaril provoca agitação nos pássaros causando-lhes stress. ```Tratamento``` : Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas. Administrar vitamínicos:

 👉🏼 *SUOR DAS FÊMEAS*

     Aparece quando os filhotes ainda não saíram do ninho. A fêmea, bem como os filhotes, apresenta o peito todo molhado, às vezes o próprio ninho fica húmido.
     O suor das fêmeas ocorre devido às diarreias que atacam os filhotes. Estes podem ser provocadas por doenças como a Salmomelose ou mesmo por problemas alimentares. É bom relembrar, a esse respeito que os pássaros não têm glândulas sudoríparas.

👉🏼 *TEIGNE*
 ```Sintomas``` : Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas secas. ```Tratamento``` : Desinfectar bem a gaiola, aplicar com cautela pomada antimicótica.

👉🏼 *TOXOPLASMOSE*

Doença bastante grave ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
 ```Sintomas``` : As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarreias, as vezes com sangue, no peito o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.
 ```Tratamento``` : Os mesmos aplicada a coccidiose.

👉🏼 *TIFO*
 ```Causas``` : Transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos.
 ```Sintomas``` : Asas caídas, penas soltas e diarreia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre 12 e 24 horas. ```Tratamento``` : Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfectar com bactericidas.

 👉🏼 *VARÍOLA*

 ```Causas``` : Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insectos, moscas e pelas aves.
 ```Sintomas``` : Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, furúnculos, partes mais atingidas bico, faringe e orelha. ```Tratamento```: Separar a ave, passar desinfectante e bactericida, evitar moscas e insectos fiquem transitando nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença. Neste caso a antiobicoterapia é geralmente ineficaz; a única acção válida é preventiva por vacinação.

quarta-feira, 13 de março de 2019

(VAMOS APRENDER?)
PEITO SECO - O QUE É? É DOENÇA OU NÃO?

Quem é criador de aves já deve ter ouvido falar em Peito Seco. Mas quem só tem uma ou duas aves em casa sabe o que é?

O QUE É O PEITO SECO EM AVES?

Muitas pessoas confundem o Peito Seco como sendo uma doença. Ocorre que o Peito seco não é uma doença, e sim, a implicação de uma coisa que já vinha acontecendo.

O Peito Seco é um sinal considerado clínico que sugere fraqueza crônica e progressiva ou caquexia. Sendo constante a perda de apetite, o mal estar, culminando num desgaste que faz com que haja o consumo de toda a energia acumulada pela ave, e, em último caso o fim de toda musculatura peitoral.

O QUE OCORRE DEPOIS DA PERDA DA MUSCULATURA PEITORAL?!

Quando o animal já se encontra com o “peito seco” será que ainda é possível se encontrar a cura? Há várias causas para o surgimento do problema que é tido como um quadro bastante grave e, em muitos casos chega a ser terminal para a ave.

Quando o diagnóstico é dado de maneira rápida e, por isso, logo é iniciado o tratamento de maneira intensiva, desde que haja muita dedicação por parte do dono, é bem possível que se consiga obter a cura.

MAIS SOBRE O PEITO SECO:

O Peito Seco é considerado como uma síndrome, bastante conhecida entre os criadores de passarinhos, também é chamada como Peito Faca, e Peito Quilha, conforme a região do país.

PEITO SECO:

Essa síndrome, por muitos é considerada é uma doença e para outros não, e sim uma consequência de vários fatores ligados especialmente aos hábitos alimentares,  acondicionamento da ave e ainda ao tratamento dado às mesmas.

O nome de Peito Seco é dado em decorrência do fato da ave ficar bastante magra na região do abdômen, e, como o próprio nome indica, a região do peito fica seco, entretanto, o nome dado ao problema é Caquexia. Quando a ave é acometida pela síndrome, sofre com um estado de prostração excessivo, seguido de grande fraqueza, desgaste, mal estar e total falta de apetite.

Muitos fatores podem acarretar o emagrecimento da ave, culminando com a caquexia, dentre os mais comuns estão: Infecções crônicas por mycoplasma, parasitismo crônico, cryptosporidiose, tuberculose, depressão, diabetes, tumores, coccidiose subclínica, diminuição na alimentação em razão da ansiedade, e ainda magoas que podem aparecer em decorrência de uma perda de parceiro de gaiola ou ainda mudanças bruscas de ambiente ou até uma possível troca de dono.

Quase sempre o Peito Seco é considerado como uma doença terminal, pois em poucos casos as aves que apresentam esses sintomas chegam a se recuperar, porem, se diagnosticado logo no começo e através do correto tratamento, pode-se conseguir salvar a ave.

COMO EVITAR A DOENÇA?!:

Para que se consiga evitar a doença o procedimento é bastante simples, para isso é só ficar atento aos primeiros sintomas, aqueles que foram apontados logo acima, procurar observar se a ave está se alimentando normalmente, se também não está sendo imposta a situações de estresse exagerado, especialmente durante o transporte ou até mesmo sendo acometida com espantos repentinos, e, principalmente não está sofrendo com a mudança de proprietário.

Porém, o principal problema está relacionado à alimentação inadequada, por isso, nunca ofereça nada gelado para a ave, pois esse procedimento pode vir a provocar infecções no sistema respiratório e digestivo, fazendo com que a ave fique sem se alimentar, causando fraqueza e culminando com a síndrome do Peito Seco.

O Peito Seco faz com a ave morra de fome, já que fica sem forças e ainda sem energia para se alimentar e suprir suas perdas energéticas, causando a secagem dos músculos abdominais, já que passa a consumir toda gordura reserva que há no corpo, e, depois de prostrada, vem a óbito, caso não receba o tratamento correto.

MAIS ALGUNS DETALHES QUE VOCÊ DEVE ESTAR ATENTO:

➡️Ofereça sempre água fresca e em temperatura ambiente, de preferência filtrada ou mineral, pois água da torneira pode vir bactérias, vermes, parasitas e etc.
➡️Forneça exclusivamente uma alimentação balanceada com vitaminas e minerais.
➡️Compre sempre alimentos de boa qualidade e procedência, verifique sempre também se estão no prazo de validade.
➡️Dê apenas alimentos que o pássaro pode comer, como ração extrusada específica para a ave, verduras, frutas e legumes (no topo da página no setor AVISOS tem listas de alimentos que pode ser oferecido e alimentos que são proibidos)
➡️Faça a manutenção da gaiola diariamente, mantenha sempre limpa e higienizada.
➡️Não deixe seu pássaro estressado, para que não fique ansioso, como por exemplo: ficar mexendo muito na gaiola, ou brincando e assustando ele, se tiver disponibilidade, pode colocar sons de pássaros para ele ouvir, há vários vídeos no YouTube de calopsitas cantando.

TRATAMENTO DO PEITO SECO:

Para termos 100% de certeza de que a ave possui "peito seco" é necessário a consulta a uma clínica veterinária especializada em aves silvestres para o veterinário capacitado, poder averiguar e prescrever a medicação correta, na dosagem correta. Jamais dê remédios a suas aves sem prescrição médica, pois isso poderá matar sua ave por um descuido seu. O diagnóstico sendo feito o mais cedo possível (logo no início) a chance da ave sobreviver é de quase 100%. Não hesite em consultar seu médico veterinário para uma consulta!